quinta-feira, 30 de junho de 2011

CARTAZ: Vamos espalhar essa idéia pelo mundo


Ajude-nos a divulgar o Congresso Terço dos Homens. Copie essa imagem e coloque no seu Blog, Portal, Orkut, Facebook ... Os filhos de Nossa Senhora das Graças irão colocar colar esse cartaz em todos os recantos do mundo virtual. E na próxima semana, o Pe. Carlos estará entregando os cartazes e a Programação aos Padres da Diocese de Caicó, para que eles também colem essa mensagem em todas as cidades do Seridó.

Um bom trabalho de evangelização. Espalhemos a mensagem  aos quatro cantos. Deixemos que essa boa nova seja levada pelo vento do Espírito Santo aos olhos, mente e coração de todos que o virem e lerem.

SANTO DO DIA: Os primeiros mártires do Cristianismo

Certo dia, um pavoroso incêndio reduziu Roma a cinzas. Em 19 de julho de 64, a poderosa capital virou escombros e o imperador Nero, considerado um déspota imoral e louco por alguns historiadores, viu-se acusado de ter sido o causador do sinistro. Para defender-se, acusou os cristãos, fazendo brotar um ódio contra os seguidores da fé que se espalharia pelos anos seguintes.

Nero aproveitou-se das calúnias que já cercavam a pequena e pouco conhecida comunidade hebraica que habitava Roma, formada por pacíficos cristãos. Na cabeça do povo já havia, também, contra eles, o fato de recusarem-se a participar do culto aos deuses pagãos. Aproveitando-se do desconhecimento geral sobre a religião, Nero culpou os cristãos e ordenou o massacre de todos eles.

Há registros de um sadismo feroz e inaceitável, que fez com que o povo romano, até então liberal com relação às outras religiões, passasse a repudiar violentamente os cristãos. Houve execuções de todo tipo e forma e algumas cenas sanguinárias estimulavam os mais terríveis sentimentos humanos, provocando implacável perseguição.

Alguns adultos foram embebidos em piche e transformados em tochas humanas usadas para iluminar os jardins da colina Oppio. Em outro episódio revoltante, crianças e mulheres foram vestidas com peles de animais e jogadas no circo às feras, para serem destroçadas e devoradas por elas.

Desse modo, a crueldade se estendeu de 64 até 67, chegando a um exagero tão grande que acabou incutindo no povo um sentimento de piedade. Não havia justificativa, nem mesmo alegando razões de Estado, para tal procedimento. O ódio acabou se transformando em solidariedade.

Os apóstolos são Pedro e são Paulo foram duas das mais famosas vítimas do imperador tocador de lira, por isso a celebração dos mártires de Nero foi marcada para um dia após a data que lembra o martírio de ambos.

Porém, como bem nos lembrou o papa Clemente, o dia de hoje é a festa de todos os mártires, que com o seu sangue sedimentaram a gloriosa Igreja Católica Apostólica Romana.

ALEGRIA DA BOA NOVA DO REINO DE DEUS - Mateus 9,1-8

Mateus, preocupado em reunir dez milagres de Jesus, nos capítulos 8 e 9 de seu evangelho, resume esta narrativa da cura do paralítico, bem mais detalhada em Marcos. Embora a preocupação de Mateus seja o caráter messiânico da cura milagrosa, o núcleo da narrativa é o perdão dos pecados. O pecado, no Primeiro Testamento, era qualquer desobediência aos mais de seiscentos preceitos da Lei, impondo restrições minuciosas às práticas comuns do dia a dia. O povo trabalhador, oprimido e empobrecido, por suas próprias atividades de sobrevivência não tinha condições de observar estes preceitos todos. Assim era considerado pecador. Ainda mais, as doenças e defeitos físicos eram consideradas como castigo pelo pecado. Jesus vem remover a culpa imputada pela Lei, retirando a acusação de pecado do paralítico e libertando-o de sua paralisia.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

DECRETO REGULAMENTA LEI QUE TRATA DA ORGANIZAÇÃO DO SUS

Decreto publicado nesta quarta-feira, 29, no Diário Oficial da União fixa regras para reorganizar o Sistema Único de Saúde (SUS) e melhorar o acesso aos serviços na área em todo o país. O decreto estabelece um novo modelo de gestão, definindo obrigações para estados e municípios.

Uma das principais mudanças é o mapeamento dos serviços de saúde por regiões. O governo vai dividir o país de modo a agrupar as cidades com condições econômicas e sociais semelhantes. Cada região dessa terá metas diferentes, de acordo com a realidade local.

Atualmente, as metas são definidas de modo geral, a cada quatro anos. Além disso, e não há um monitoramento sobre o cumprimento de objetivos específicos.

Os estados e os municípios que não atenderem às regras poderão ter verba bloqueada. Se forem eficientes, poderão ganhar mais recursos.

Por meio de listas divulgadas pela internet ou disponíveis em hospitais e postos de saúde, os usuários terão acesso a informações sobre quais serviços são oferecidos em cada região.

Construído a partir de diálogo com os estados (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), os municípios (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) e o Conselho Nacional de Saúde (CNS), o decreto regulamenta a Lei Orgânica da Saúde, que entrou em vigor em 1990.

O decreto define e consolida o modelo de atenção regional, em que municípios vizinhos deverão se organizar para ofertar atendimento de saúde às suas populações. Cada uma das 419 regiões identificadas deverá ter condições para realizar desde consultas de rotina até tratamentos complexos. Caso não haja capacidade física instalada naquela região para a execução de determinado procedimento, os gestores da rede terão de fechar parceria com outras regiões, que atenderão a essa demanda.

Agência Brasil

ÂNGELUS: Batizados sejam pedras vivas que constróem Reino de Deus, pede Papa


Logo após a celebração da Santa Missa por ocasião da Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, na Basílica de São Pedro, Bento XVI recitou a oração do Angelus. O encontro com os fiéis reunidos na Praça de São Pedro aconteceu a partir da janela de seu escritório no Palácio Apostólico, nesta quarta-feira, 29.

"Invoquemos com confiança a Virgem Maria, Rainha dos Apóstolos, a fim de que cada batizado torne-se sempre mais uma 'pedra viva' que constrói o Reino de Deus", disse.

O Bispo de Roma explicou que o testemunho de amor dos Santos Pedro e Paulo ilumina os Pastores da Igreja para conduzir os homens à verdade, formando-lhes na fé em Cristo. "São Pedro, em particular, representa a unidade do colégio apostólico. Por esse motivo, durante a liturgia celebrada nesta manhã, na Basílica Vaticana, impus a 41 Arcebispos Metropolitanos o pálio, que manifesta a comunhão com o Bispo de Roma na missão de guiar o povo de Deus à salvação", disse.

Bento XVI destacou que é a fé professada por Pedro que constitui o fundamento da Igreja - "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mt 16, 16): "O primado de Pedro é predileção divina, como o é também a vocação sacerdotal: 'Não foram nem a carne nem o sangue que te revelaram isso – diz Jesus – mas o meu Pai que está nos céus" (Mt 16,17). Assim acontece a quem decide responder ao chamado de Deus com a totalidade da própria vida".

O Papa agradeceu as orações pelos seus sessenta anos de Ordenação Sacerdotal, expressando que é grato, sobretudo, ao Senhor, "pelo seu chamado e pelo ministério a mim confiado, e agradeço àqueles que, nesta circunstância, manifestaram-me a sua proximidade e apoiam a minha missão com a oração, que de cada comunidade eclesial brota incessantemente a Deus, traduzindo-se em adoração a Cristo Eucaristia para fazer crescer a força e a liberdade de anunciar o Evangelho".

Por fim, disse estar feliz por saudar a Delegação do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, presente em Roma segundo a significativa tradição para venerar os Santos Pedro e Paulo, "e partilhar comigo o desejo da unidade dos cristãos querida pelo Senhor", afirmou.

Na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa salientou:

"Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, em particular os Arcebispos de Angola e do Brasíl a quem hoje impus o Pálio, com os familiares e amigos que os acompanham. À Virgem Maria confio as vossas vidas, famílias e dioceses, para todos implorando o precioso dom do amor e da unidade sobre a rocha de Pedro, ao dar-vos a Bênção Apostólica".

PAPA COMEMORA 60 ANOS DE PADRE

O Papa Bento XVI comemora 60 anos de sua Ordenação Sacerdotal nesta quarta-feira, 29 de junho, Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo.

Em 1951, na Catedral de Freising, na Alemanha, ele, seu irmão Georg e outros 42 candidatos receberam a Ordenação das mãos do Arcebispo de Munique e Freising, Cardeal Michael von Faulhaber (1869-1952), biblista, patrólogo e um dos mais corajosos críticos do regime hitleriano.

"Era um esplêndido dia de verão, que permanece inesquecível como o momento mais importante da minha vida", define o Papa em sua autobiografia A Minha Vida (1997), escrita quando ele ainda era o Cardeal Joseph Ratzinger.

UMA CIDADE MERGULHADA NO CAOS


As constantes chuvas na cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte, vem agravando velhos problemas: alagamentos, buracos, lixo ...


Neste dia de São Pedro muitos moradores não puderam sair de suas casas devido a grandes alagamentos, como o mostrado nas fotos tiradas por nossa equipe, hoje de manhã, no Bairro Cidade Satélite, Zona Sul da Capital.


Some-se a isso a buraqueira que se alastra pela cidade e o acumulo de lixo devido a má administração clara dos recursos públicos e está criado um panomarama de caos e abandono de uma das cidades mais lindas do Brasil


E nossos ouvidos já começam a ouvir os ecos de um ano eleitoral que se aproxima (2012) onde tudo é perfeito ou será perfeito. Ainda ouvimos dos desastrosos administradores uma mensagem que não cola mais: "a culpa é da ou das gestões anteriores".

FESTA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO 2011


Pelo terceiro ano consecutivo a Paróquia de São Sebastião de Florânia celebrará a Festa do SS. Sacramento como o maior evento religioso de Florânia. A Festa de São Sebastião, padroeiro da cidade de Florânia e da Paróquia acontece em 10 dias; a mesma quantidade de dias para a Festa de São Francisco de Assis, padroeiro de Tenente laurentino Cruz; a Festa de Santo Antônio, co-padroeiro de Tenente Laurentino Cruz acontece em 13 dias e a de Nossa Senhora das Graças na mesma quantidade de dias. A Festa do SS. Sacramento, nasce em 2009, como uma Festa Missionária e acontece em 15 dias, dando a idéia que Jesus Cristo, presente na Eucaristia é maior que tudo e todos.

O tema da Festa de 2011 será: "SANTA MISSA, MANJEDOURA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO"  e acontecerá de 1 a 14 de agosto e ao longo das noites os pregadores se revesarão na discussão da importância da Santa Missa como  local onde nasce a Eucarístia, o SS. Sacramento.

O SS. Sacramento é padroeiro de uma Igreja localizada em Florânia na entrada do Caminho da Fé que nos leva ao Santuário das Graças. Local ideal para momentos de oração e adoração. Vale a pena conhecer.

SANTOS DO DIA - São Pedro e São Paulo

A solenidade de são Pedro e de são Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis.

E mais: depois da Virgem Santíssima e de são João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo.

Antigamente, julgava-se que o martírio dos dois apóstolos tinha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje comemoramos. Porém o martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes, com são Pedro, crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana e são Paulo, decapitado, nas chamadas Três Fontes. Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto ao ano desses martírios.

A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero.

Há outras raízes ainda envolvendo a data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo, os mitológicos fundadores pagãos de Roma. São Pedro e são Paulo não fundaram a cidade, mas são considerados os "Pais de Roma". Embora não tenham sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue "fundaram" a Roma cristã. Os dois são considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas do Mestre.

São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja". São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade.

São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o "Apóstolo dos Gentios".

São Pedro e são Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre.

A AFIRMAÇÃO DE PEDRO - Mateus 16,13-19


Nesta narrativa, presente nos três evangelhos sinóticos, está em questão a identidade de Jesus. Dois títulos se confrontam: Filho do Homem e Cristo. Jesus, com freqüência, identifica-se como o "Filho do Homem". Por outro lado, os discípulos originários do judaísmo identificam Jesus como o "Cristo". O "Filho do Homem" é uma expressão que aparece quase uma centena de vezes no profeta Ezequiel, exprimindo a condição humana comum e frágil de alguém que coloca toda sua confiança em Deus. "Cristo", que é sinônimo de messias ou ungido, é um título aplicado abundantemente a Davi, ou a um seu descendente, no Primeiro Testamento, estando associado à idéia de um chefe poderoso e dominador.

Em seguida à "profissão de fé" de Pedro, vem o anúncio da Paixão, no qual Jesus se revela frágil e vulnerável à violência dos opressores, descartando qualquer disputa de poder. E, ainda ligado ao mesmo tema, seguem-se as condições para seguir Jesus: renunciar aos projetos de glória deste mundo, consagrando sua vida ao serviço dos oprimidos e excluídos em uma comunhão de amor que é a comunhão com Jesus e o Pai.

Na primeira e na segunda leituras, temos as memórias de Pedro e Paulo, que entregaram suas vidas a serviço do anúncio do evangelho de Jesus

A CONVERSÃO LEVA À PREGAÇÃO - Mateus 8,28-34

Mateus resume aqui uma narrativa de Marcos para inseri-la em sua coleção de dez milagres de Jesus. Em Marcos a narrativa tem um sentido missionário: um possesso que foi libertado passou a anunciar Jesus no território gentílico da Decápole. A conversão leva à pregação. Em Mateus a narrativa é centrada na expulsão dos demônios e Mateus a acentua colocando dois possessos. Mateus quer realçar o aspecto messiânico de Jesus que vence os demônios. Com a expressão "atormentar antes do tempo", Jesus é visto como o juiz escatológico que no fim dos tempos lançará o demônio aos tormentos (Apo 20,10). O sacrifício inútil dos porcos leva a perceber o simbolismo usado pela tradição de origem judaica. A narrativa ainda mostra que Jesus, com sua prática libertadora, encontra resistência dos mais favorecidos, moradores da cidade, que pedem que se retire dali.

terça-feira, 28 de junho de 2011

BENTO XVI ESCREVE SEU PRIMEIRO TWEET E LANÇA PORTAL NEWS.VA

Através de um simples clique e uma mensagem no twitter, Bento XVI deu início na noite (hora local) desta terça-feira, 28, a uma nova aventura extraordinária para os meios de comunicação do Vaticano.

A partir do Palácio Apostólico, o Pontífice lançou o novo portal noticioso do vaticano, http://www.news.va/, e também acolheu a proposta de abençoar os usuários da rede através de uma mensagem no twitter.

A ideia foi do presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Arcebispo Claudio Maria Celli. "Devo dizer que o Papa aceitou imediatamente e de bom grado [abençoar os usuários da rede e lançar o portal]. Além disso, ele estima muitíssimo a comunicação e, sobretudo, deseja que a Igreja esteja presente lá onde o homem vive e se encontra", disse Dom Celli à edição em italiano do jornal oficial do Vaticano, L'Osservatore Romano.

O foco das notícias serão as atividades e intervenções do Magistério do Santo Padre, as tomadas de posição dos Dicastérios da Santa Sé e os mais importantes acontecimentos ou situações ligados às várias igrejas particulares espalhadas mundo afora.

Nos primeiros meses, o portal estará disponível em apenas duas línguas: italiano e inglês. Após o término do verão europeu, haverá a primeira remodelação e abertura do site em ao menos uma outra língua, provavelmente espanhol. No entanto, também se deseja que haja disponibilidade em francês e português.

28 DE JUNHO - Dia do Papa

Jesus conferiu a Pedro o primado na Igreja: "Você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e nem a morte poderá vencê-la. Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu; o que você proibir na terra será proibido no céu, e o que permitir na terra será permitido no céu" (Cf. Mt 16,13-19).

Desde então, a sucessão a Pedro nunca se interrompeu. Bento XVI é o 266º (Ducentésimo, sexagésimo sexto) sucessor de Pedro.

O Cardeal Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, nasceu em Marktl am Inn, diocese de Passau (Alemanha), no dia 16 de Abril de 1927 e foi batizado no mesmo dia.

O período da sua juventude não foi fácil. A fé e a educação da sua família prepararam-no para enfrentar a dura experiência daqueles tempos, em que o regime nazista mantinha um clima de grande hostilidade contra a Igreja Católica. Precisamente nesta complexa situação, descobriu a beleza e a verdade da fé em Cristo; fundamental para ele foi a conduta da sua família, que sempre deu um claro testemunho de bondade e esperança, radicada numa conscienciosa pertença à Igreja.

Foi ordenado sacerdote em 29 de Junho de 1951.

No ano de 1953, doutorou-se em teologia com a tese «Povo e Casa de Deus na doutrina da Igreja de Santo Agostinho».

De 1962 a 1965, prestou um notável contributo ao Concílio Vaticano II como «perito».

A sua intensa atividade científica levou-o a desempenhar importantes cargos ao serviço da Igreja.

Em 25 de Março de 1977, o Papa Paulo VI nomeou-o Arcebispo de München e Freising.

Paulo VI criou-o Cardeal, no Consistório de 27 de Junho desse mesmo ano.

João Paulo II nomeou-o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e Presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Comissão Teológica Internacional, em 25 de Novembro de 1981.

Foi Presidente da Comissão encarregada da preparação do Catecismo da Igreja Católica, a qual, após seis anos de trabalho (1986-1992), apresentou ao Santo Padre o novo Catecismo.

Entre as suas numerosas publicações, ocupam lugar de destaque o livro «Introdução ao Cristianismo», uma compilação de lições universitárias publicadas em 1968 sobre a profissão de fé apostólica, e o livro «Dogma e Revelação» (1973), uma antologia de ensaios, homilias e meditações, dedicadas à pastoral.

Foi eleito papa no dia 19 de abril de 2005.

SANTO DO DIA : Santo Irineu de Lyon

Padre da Igreja, grego de nascimento, filho de pais cristãos, nasceu na ilha de Esmirna, no ano 130. Foi discípulo de Policarpo, outro Padre e santo da Igreja. Dele Irineu pôde recolher ainda viva a tradição apostólica, pois Policarpo fora consagrado bispo pelo próprio João Evangelista, o que torna importantíssimos os seus testemunhos doutrinais.

Muito culto e letrado em várias línguas, Irineu foi ordenado por são Policarpo, que o enviou para a Gália, atual França, onde havia uma grande população de fiéis cristãos procedentes do Oriente. Lá, trabalhou ao lado de Fotino, o primeiro bispo de Lyon, que, em 175, o enviou a Roma para, junto do papa Eleutério, resolver a delicada questão doutrinal dos hereges montanistas. Esses fanáticos, vindos do Oriente, pregavam o desprezo pelas coisas do mundo, anunciando o breve retorno de Cristo para o juízo final.

Contudo tanto o papa quanto Irineu foram tomados pela surpresa da bárbara perseguição decretada pelo imperador Marco Aurélio. Rapidamente, em 177, ela atingiu a cidade de Lyon, ocasionando o grande massacre dos cristãos, todos mortos pelo testemunho da fé.

Um ano depois, Irineu retornou a Lyon, onde foi eleito e aclamado sucessor do bispo mártir, Fotino. Nesse cargo ele permaneceu vinte e cinco anos. Ocupou-se da evangelização e combateu, principalmente, a heresia dos gnósticos, além das outras que proliferavam nesses primeiros tempos. Obteve êxito, junto ao papa Vitor I, na questão da comemoração da festa da Páscoa, quando lhe pediu que atuasse com moderação para manter a união entre a Igreja do Ocidente e a do Oriente.

A sua obra escrita mais importante foi o tratado "Contra as heresias", onde trata da falsa gnose, e depois, de todas as outras heresias da época. O texto grego foi perdido, mas existem as traduções latina, armênia e siríaca.

Importante não só do lado teológico, onde expôs já pronta a teoria sobre a autoridade doutrinal da Igreja, mas ainda do lado histórico, pois documentou e nos apresentou um quadro vivo das batalhas e lutas de então.

Mais tarde, um outro tratado, chamado "Demonstração da pregação apostólica", foi encontrado inteiro, numa tradução armênia. Além de vários fragmentos de outras obras, cartas, discursos e pequenos tratados.

Irineu morreu como mártir no dia 28 de junho de 202, em Lyon, e sua festa litúrgica ocorre nesta data. As relíquias de santo Irineu estão sepultadas, junto com os mártires da Igreja de Lyon, na catedral desta cidade.

A FIDELIDADE À PALAVRA DE DEUS - Mateus 8,23-27

Mateus resume a narrativa de Marcos paralela a esta. Assim ele faz também com as demais narrativas de milagres da coleção de dez milagres reunidos nos capítulos 8 e 9 de seu evangelho, preocupado em destacar o caráter messiânico atribuído a Jesus. Nos evangelhos temos seis narrativas semelhantes envolvendo dificuldades dos discípulos na travessia do mar. Três delas, esta de Mateus e as paralelas em Marcos e Lucas, durante uma travessia de barco para o território gentílico. Jesus, após despertar, conjura o vento e o mar agitados. A estas três segue-se a narrativa da cura dos endemoninhados gerasenos. Outras três seguem-se às narrativas da partilha eucarística dos pães entre Jesus, os discípulos e a multidão, e Jesus caminha sobre as águas. Estas narrativas são em um estilo de teofania (manifestações espantosas da natureza associadas à manifestação de Deus), surgidas entre as comunidades primitivas. São um estímulo à fé das comunidades na eficácia da palavra de Jesus, diante do mar agitado de uma sociedade elitista que serve ao dinheiro e gera a exclusão e o sofrimento. A confiança e a fidelidade à palavra de Deus nos movem à prática transformadora desta sociedade.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

TERÇO DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS FARÁ PARTE DO KIT

Os homens que irão participar do Congresso Terço dos Homens no dia 21 de agosto poderão adquirir o Kit que será a lembrança do Congresso e que poderão usar nos grupos que participam. O kit é composto por um Terço de Nossa Senhora das Graças (modelo acima), um Manual do Terço dos Homens e um CD com 14 músicas ligadas ao Terço dos Homens.

Hoje iremos falar do item principal desse kit: o Terço. Escolhido com muito carinho, o TERÇO de Nossa Senhora das Graças é  branco, arroz/metal, 37 cm.  Bom gosto e sofisticação serão as marcas dos homens que usarão este terço, que trás embutido a mensagem de que as mão que rezam com este terço pedem graças para sua vida e para sua família.

COMO FAZER PARA ADQUIRIR O KIT?

O kit só pode ser adquirido no ato da inscrição, que está sendo feita nos grupos, pelos coordenadores. O kit custa R$ 15,00 (quize reais). No ato da inscrição você fala ao seu coordenador que vai querer o kit. Ele marca  na sua ficha. O pagamento será feito ao seu coordenador que ficará responsável por pegar o seu kit no dia 21 de agosto. O coordenador, ao informar os dados a Paróquia de São Sebastião dirá quantos kits seu grupo irá querer.

PAPA ENTREGARÁ PÁLIO A NOVOS ARCEBISPOS BRASILEROS

Os sete novos Arcebispos Metropolitanos brasileiros nomeados ao longo do último ano estão na lista dos que receberão a imposição do pálio das mãos do Papa Bento XVI na próxima quarta-feira, 29, Solenidade dos Santos Pedro e Paulo.

Os prelados são:

- Arcebispo de Salvador (BA), Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger;
- Arcebispo de Palmas (TO), Dom Pedro Brito Guimarães;
- Arcebispo de Pelotas (RS), Dom Jacinto Bergmann;
- Arcebispo de Santa Maria (RS), Dom Hélio Adelar Rubert;
- Arcebispo de Passo Fundo (RS), Dom Pedro Ercílio Simon;
- Arcebispo de Campo Grande (MS), Dom Dimas Lara Barbosa;
- Arcebispo de Brasília (DF), Dom Sérgio da Rocha.

O Pontífice presidirá à Santa Missa na Basílica de São Pedro, às 9h30 (hora local). A cerimônia também marca o feliz acontecimento do 60° aniversário da Ordenação presbiteral de Bento XVI. Concelebrarão os Cardeais que assim o desejarem e os novos Metropolitas.

Canção Nova

27 DE JUNHO - Dia Internacional do Diabético

Diabetes é uma doença crônica causada por distúrbio do metabolismo dos açúcares, gorduras e proteínas do organismo, que gera deficiência na produção de insulina. Como conseqüência, pode haver glicosúria, acidose, perda de líquidos e coma.


Uma pessoa é considerada diabética quando não produz insulina ou quando esse hormônio não age com eficiência. Em média, 6% da população desenvolvem essa doença, mas um terço dessas pessoas não sabe que é diabética.

Há dois tipos de diabetes: o do tipo I, geralmente detectado na infância, é aquele em que a produção de insulina pelo pâncreas é insuficiente ou mesmo ausente; nesse caso, é necessário ministrar insulina por meio artificial. O do tipo II pode surgir na fase adulta; é aquele em que o pâncreas produz insulina, mas o hormônio não age como deveria.

Alguns sintomas estão ligados ao diabetes, tais como: dormência nos pés, muita sede e vontade de urinar muitas vezes ao dia. Obviamente, esses são sintomas encontrados em outras doenças, ou até em nenhuma; portanto, para detectar a doença, a pessoa necessita fazer um exame de sangue e uma avaliação médica.

Os diabéticos precisam de acompanhamento médico periódico, bem como de controle nutricional, redução da ingestão não só de açúcar, mas também de carboidratos, além de outros cuidados importantes.

Se o doente for bem orientado e seguir as dietas com responsabilidade, pode levar uma vida normal, ou quase normal, com algumas limitações que podem ser facilmente adaptáveis à sua rotina. Hoje em dia, há muitos produtos no mercado voltados para essa fatia da população, os quais oferecem boas opções para a dieta alimentar.

Existem várias pesquisas que visam produzir novas drogas e testar ervas que possam ser capazes de reduzir a administração diária de insulina para os portadores do tipo mais grave de diabetes. Tudo dever ser feito, porém, sob acompanhamento médico, pois o diabetes é classificado como uma doença silenciosa. Isso significa que a doença vai minando o organismo sem que a pessoa sinta de imediato.

É importante o diabético manter controlado o nível de açúcar no sangue, obedecer às regras básicas de alimentação e fazer exercícios físicos, para que possa levar uma vida normal.

SANTO DO DIA - São Cirilo de Alexandria

Cirilo nasceu no ano de 370, no Egito. Era sobrinho de Teófilo, bispo de Alexandria, e substituiu o tio na importante diocese do Oriente de 412 até 444, quando faleceu aos setenta e quatro anos de idade.

Foram trinta e dois anos de episcopado, durante os quais exerceu forte liderança na Igreja, devido à rara associação de um acurado e profundo conhecimento teológico e de uma humildade e simplicidade próprias do pastor de almas. Deixou muitos escritos e firmou a posição da Igreja no Oriente. Primeiro, resolveu o problema com os judeus que habitavam a cidade: ou deixavam de atacar a religião católica ou deviam mudar-se da cidade. Depois, foi fechando as igrejas onde não se professava o verdadeiro cristianismo.

Mas sua grande obra foi mesmo a defesa do dogma de Maria, como a Mãe de Deus. Ele se opôs e combateu Nestório, patriarca de Constantinopla, que professava ser Maria apenas a mãe do homem Jesus e não de Um que é Deus, da Santíssima Trindade, como está no Evangelho. Por esse erro de pregação, Cirilo escreveu ao papa Celestino, o qual organizou vários sínodos e concílios, onde o tema foi exaustivamente discutido. Em todos, esse papa se fez representar por Cirilo.

O mais importante deles talvez tenha sido o Concilio de Éfeso, em 431, no qual se concluiu o assunto com a condenação dos erros de Nestório e a proclamação da maternidade divina de Nossa Senhora. Além, é claro, de considerar hereges os bispos que não aceitavam a santidade de Maria.

Logo em seguida, todos eles, ainda liderados por Nestório, que continuaram pregando a tal heresia, foram excomungados. Contudo as idéias "nestorianas" ainda tiveram seguidores, até pouco tempo atrás, no Oriente. Somente nos tempos modernos elas deixaram de existir e todos acabaram voltando para o seio da Igreja Católica e para os braços de sua eterna rainha: Maria, a Santíssima Mãe de Deus.

Cultuado na mesma data por toda a Igreja Católica, do Oriente e do Ocidente, são Cirilo de Alexandria, célebre Padre da Igreja, bispo e confessor, recebeu o título de doutor da Igreja treze séculos após sua morte, durante o pontificado do papa Leão XIII.

O CAMINHO DE JESUS - Mateus 8,18-22

Após atender as multidões em Cafarnaúm, Jesus decide passar para a outra margem do lago da Galiléia, em direção à cidade de Gadara. Em dois curtos diálogos, são traçadas as exigências do seguimento de Jesus. Um escriba se aproxima, chama Jesus de "mestre" e se declara disposto a segui-lo. O escriba, um especialista na Lei, talvez tenha sido tocado pelas palavras de Jesus ao anunciar a novidade do Reino dos Céus que supera a tradicional Lei. Com a referência metafórica às raposas e pássaros, simbolizando as austeras condições de seu discipulado itinerante, contestando a sociedade tradicional, a resposta de Jesus alerta aquele escriba, acostumado ao prestígio e ao conforto. O outro que se dirige a Jesus já é um discípulo, o qual se sente na responsabilidade de sepultar seu pai. A resposta de Jesus surpreende. Jesus repete o chamado: "segue-me", e em seguida dispensa o discípulo deste dever de sepultara. Aqui, também, pode haver uma alusão metafórica à ruptura com as antigas tradições da Lei, apresentada sob a imagem do pai a ser sepultado. Seguir Jesus é seguir o caminho da vida, na união da grande família que faz a vontade do Pai.

sábado, 25 de junho de 2011

ESPECIAL: Divulgados os nomes dos eleitos para as Comissões Episcopais Pastorais da CNBB .

A CNBB divulgou, neste sábado, 25, a lista com os nomes dos bispos eleitos para compor as 12 Comissões Episcopais Pastorais da CNBB. Ao contrário dos presidentes de cada Comissão, que são eleitos pela Assembleia Geral, os membros das Comissões são escolhidos, por eleição, pelo Conselho Permanente.

As eleições foram um dos principais pontos de pauta da primeira reunião do novo Conselho Permanente, na semana passada, dias 15 a 17. Foram escolhidos os bispos para compor outras Comissões e Conselhos que fazem parte da estrutura da CNBB. Há Conselhos e Comissões cujos membros são nomeados pela Presidência.O número de membros de cada Comissão não é o mesmo, variando de três a seis, incluído seu presidente.

Confira, abaixo, a lista dos eleitos e nomeados, incluindo os respectivos suplentes. Eleitos pelo Conselho Permanente

1. Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada

Dom Pedro Brito Guimarães, arcebispo de Palmas (TO) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
Dom Esmeraldo Barreto de Farias, bispo de Santarém (PA)
Dom Jaime Spengler, bispo auxiliar de Porto Alegre (RS)
Dom Waldemar Passini Dalbello, bispo auxiliar de Goiânia (GO)

2. Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato

Dom Severino Clasen, bispo de Araçuaí (MG) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
Dom Giovane Pereira de Melo, bispo de Tocantinópolis (TO)
Dom Milton Kenan Júnior, bispo auxiliar de São Paulo (SP)
Dom Pedro José Conti, bispo de Macapá (AP)

3. Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Eclesial

Dom Sérgio Braschi, bispo de Ponta Grossa (PR) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
Dom Armando Martin Gutierrez, bispo de Bacabal (MA)
Dom Edson Tasquetto Damian, bispo de São Gabriel da Cachoeira (AM)

4. Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética

Dom Jacinto Bergman, arcebispo de Pelotas (RS) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
Dom José Antônio Peruzzo, bispo de Palmas-Francisco Beltrão (PR)
Dom Paulo Mendes Peixoto, bispo de São José do Rio Preto (SP)

5. Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé

Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
Dom Filippo Santoro, bispo de Petrópolis (RJ)
Dom Murilo Krieger, cardeal arcebispo de Salvador (BA)
Dom Paulo Cezar Costa, bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ)
Dom Pedro Cipolini, bispo de Amparo (SP)

6. Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia

Dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
Dom Edmar Peron, bispo auxiliar de São Paulo (SP)
Dom Fernando Panico, bispo de Crato (CE)

7. Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso

Dom Francesco Biasin, bispo de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
Dom Benedito Araújo, bispo coadjutor de Guajará-Mirim (RO)
Dom Redovino Rizzardo, bispo de Dourados (MS)

8. Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz

Dom Guilherme Werlang, bispo de Ipameri (GO) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
Dom Enemésio A. Lazzaris, bispo de Balsas (MA)
Dom José Luiz F. Salles, bispo auxiliar de Fortaleza (CE)
Dom José Moreira Bastos, bispo de Três Lagoas (MS)
Dom Pedro L. Stringhini, bispo de Franca (SP)
Dom Roque Paloschi, bispo de Roraima (RR)

9. Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura, Educação, Ensino Religioso e Universidades

Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
Dom Flávio Giovenale, bispo de Abaetetuba (PA)
Dom Gregório Paixão, bispo auxiliar de Salvador (BA)
Dom Tarcísio Scaramussa, bispo auxiliar de São Paulo (SP)

10. Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família

Dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
Dom Antônio Augusto Duarte, bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ)
Dom Joaquim Justino Carreira, bispo auxiliar de São Paulo (SP)

11. Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude

Dom Eduardo Pinheiro da Silva, bispo auxiliar de Campo Grande (MS) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
Dom Bernardino Marchió, bispo de Caruaru (PE)
Dom Vilsom Basso, bispo de Caxias de Maranhão (MA)

12. Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação Social

Dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande (MS) (Presidente – eleito na Assembleia de maio/2011)
Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, bispo de Caicó (RN)
Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)

13. Comissão Episcopal de Textos Litúrgicos - CETEL

Dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo de Belém (PA)
Dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA)
Dom Dadeus Grings, arcebispo de Porto Alegre (RS)
Dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG)
Dom Manoel João Francisco, bispo de Chapecó (SC)

Suplentes:

Dom Aloísio Alberto Dilli, bispo de Uruguaiana (RS)
Dom Hélio Adelar Rubert, arcebispo de Santa Maria (RS)

14. Comissão Episcopal para Tribunais Eclesiásticos de 2ª Instância

Dom Airton José dos Santos, bispo de Mogi das Cruzes (SP)
Dom Francisco Carlos Bach, bispo de Toledo (PR)
Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, bispo de Guarabira (PB)
Dom Moacir Silva, bispo de São José dos Campos (SP)

Suplentes:

Dom Augustinho Petry, bispo de Rio do Sul (SC)
Dom Luís Gonzaga Silva Pepeu, arcebispo de Vitória da Conquista (BA)

15. Conselho Nacional Pró-Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida

Dom Raymundo Damasceno Assis, cardeal arcebispo de Aparecida, presidente da CNBB (Ex-ofício)
Dom José Belisário da Silva, arcebispo de São Luís (MA) e vice-presidente da CNBB (Ex-ofício)
Dom Bruno Gamberini, arcebispo de Campinas (SP)
Dom Odilo P. Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo (SP)
Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)

Suplentes:

Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues, arcebispo de Sorocaba (SP)
Dom Maurício Grotto, arcebispo de Botucatu (SP)
Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho, arcebispo de Pouso Alegre (MG)

16. Conselho Diretor do MEB

Dom Antônio Fernando Saburido, arcebispo de Olinda-Recife (PE)
Dom José González Alonso, bispo de Cajazeiras (PB)
Dom José Ronaldo Ribeiro, bispo de Janaúba (MG)
Dom Mário Rino Sivieri, bispo de Propriá (SE)

Suplentes:

Dom Angelo Pignoli, bispo de Quixadá (CE)
Dom Juarez Souza da Silva, bispo de Oeiras (PI)

17. Conselho Econômico

Dom Raymundo Damasceno Assis, cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB (Ex-ofício)
Dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo de São Félix do Araguaia (MT) e secretário geral da CNBB (Ex-ofício)
Dom Guilherme Antônio Werlang, bispo de Ipameri (GO)
Dom Sérgio Arthur Braschi, bispo de Ponta Grossa (PR)
Dom Frei Severino Clasen, bispo de Araçuaí (MG)

Suplentes:

Dom Francesco Biasin, bispo de Barra do Piraí-Volta Redonda (RJ)
Dom Jacinto Bergmann, arcebispo de Pelotas (RS)

18. Conselho Fiscal

Dom Caetano Ferrari, bispo de Bauru (SP)
Dom João Wilk, bispo de Anápolis (GO)
Dom Osvino José Both, arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil -Brasília (DF)

Suplentes:

Dom Afonso Fioreze, bispo de Luziânia (GO)
Dom Paulo Roberto Beloto, bispo de Formosa (GO)
Nomeados pela Presidência da CNBB

19. Comissão Episcopal para a Amazônia

Dom Cláudio Hummes, cardeal arcebispo emérito de São Paulo (Presidente)
Dom Erwin Kräutler, bispo do Xingu (PA)
Dom Jaime Vieira Rocha, bispo de Campina Grande (PB)
Dom Moacyr Grechi, arcebispo de Porto Velho (RO)
Dom Sérgio Castriani, bispo de Tefé (AM)

20. Comissão Episcopal Pastoral para a Missão Continental

Dom Adriano Ciocca Vasino, bispo de Floresta (PE)
Dom Jaime Pedro Kohl, bispo de Osório (RS)
Dom José Negri, bispo de Blumenau (SC)

21. Comissão Episcopal Pastoral da Campanha para a Evangelização

Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, cardeal arcebispo de Salvador (BA) (Presidente)
Dom José Luiz Majella Delgado, bispo de Jataí (GO)
Dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo de São Félix do Araguaia (MT) e secretário geral da CNBB
Dom Vilson Dias de Oliveira, bispo de Limeira (SP)

22. Edições CNBB
Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG)
Dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo de São Félix do Araguaia (MT) e secretário geral da CNBB (Ex-ofício)
Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF)

CNBB

SANTO DO DIA - São Guilherme de Vercelli

Guilherme nasceu em Vercelli, no ano de 1085, de uma rica família da nobreza francesa. Aos quinze anos, já vestia o hábito de monge e era um fervoroso peregrino. Percorreu toda a Europa visitando os santuários mais famosos e sagrados, pretendendo tornar-se um simples monge peregrino na Terra Santa. Foi dissuadido ao visitar, na Itália, João de Matera, hoje santo, que lhe disse, profeticamente, que Deus não desejava apenas isso dele. Contribuiu também, para sua desistência, o fato de ter sido assaltado por ladrões de estrada, que lhe aplicaram uma violenta surra.

O incidente acabou levando-o a procurar a solidão na região próxima de Avellino, na montanha de Montevergine. Era uma terra habitada apenas por animais selvagens, onde, segundo a tradição, um lobo teria matado o burro que lhe servia de transporte. Guilherme, então, teria domesticado toda a matilha, que passou a prestar-lhe todo tipo de auxílio.

Vivia como eremita, dedicando-se à oração e à penitência, mas isso durou pouco tempo. Logo começou a ser procurado por outros eremitas, religiosos e fiéis. Acabou fundando, em 1128, um mosteiro masculino, o qual colocou sob as regras beneditinas e dedicou a Maria, ficando conhecido como o Mosteiro de Montevergine.

Dele Guilherme se tornou o abade, todavia por pouco tempo, pois transmitiu o cargo para um monge sucessor e continuou peregrinando. Entretanto tal procedimento se tornou a rotina de sua vida monástica. Guilherme acabou fundando um outro mosteiro beneditino, dedicado a Maria, em Monte Cognato. Mais uma vez se encontrou na posição de abade e novamente transmitiu o posto ao monge que elegeu para ser seu sucessor.

Desejando imensamente a solidão, foi para a planície de Goleto, não muito distante dali, onde, por um ano inteiro, viveu dentro do buraco de uma árvore gigantesca. E eis que tornou a ser descoberto e mais outra comunidade se formou ao seu redor. Dessa vez teve de fundar um mosteiro "duplo", ou seja, masculino e feminino. Contudo criou duas unidades distintas, cada uma com sua sede e igreja própria.

E foi assim que muitíssimos mosteiros nasceram em Irpínia e em Puglia, como revelou a sua biografia datada do século XII. Desse modo, ele, que desejava apenas ser um monge peregrino na Terra Santa, fundou a Congregação Beneditina de Montevergine, que floresceu por muitos séculos. Somente em 1879 ela se fundiu à Congregação de Montecassino.

Guilherme morreu no dia 25 de junho de 1142, no mosteiro de Goleto. Teve os restos mortais transferidos, em 1807, para o santuário do Mosteiro de Maria de Montevergine, o primeiro que ele fundara, hoje um dos mais belos santuários marianos existentes. Em 1942, o papa Pio XII canonizou-o e declarou são Guilherme de Vercelli Padroeiro principal da Irpínia.

DEUS ENTRE NÓS - Mateus 8,5-17

Neste evangelho temos as narrativas do segundo e terceiro milagres de Jesus, da série de dez que Mateus reuniu nos capítulos 8 e 9. Após a exaltação da fé do centurião, da cura à distância do seu criado, e da cura da sogra de Pedro, Mateus menciona as diversa curas e exorcismos entre as multidões. Os possessos e doentes vão a Jesus, e não às sinagogas, buscando a libertação da doutrina opressora e excludente dos fariseus. Estas narrativas de milagres de cura e exorcismo reforçam a imagem de Jesus como a presença de Deus entre nós, libertando e omunicando vida. Esta comunicação de vida se dá no convívio diário, nas relações fraternas cheias de amor, seja no ambiente familiar, seja nos grupos sociais de excluídos.

LANÇADO O EDITAL DO VESTIBULAR DA UFRN

A Comissão Permanente de Vestibular da UFRN (Comperve) publicou, nesta sexta-feira (24), o edital do Vestibular 2012 da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. As inscrições serão feitas exclusivamente via Internet, do dia 25 de julho a 28 de agosto. A taxa de inscrição para os não isentos é de R$ 110,00.

As provas serão aplicadas de 27 a 29 de novembro, com os locais sendo divulgados no dia 9 de novembro, pela Comperve.

Confira o edital completo aqui

sexta-feira, 24 de junho de 2011

SANTO DO DIA - Natividade de São João Batista

A Bíblia nos diz que Isabel era prima e muito amiga de Maria, e elas tinham o costume de visitarem-se. Uma dessas ocasiões foi quando já estava grávida: "Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo" (Lc 1,41). Ainda no ventre da mãe, João faz uma reverência e reconhece a presença do Cristo Jesus. Na despedida, as primas combinam que o nascimento de João seria sinalizado com uma fogueira, para que Maria pudesse ir ajudar a prima depois do parto.

Assim os evangelistas apresentam com todo rigor a figura de João como precursor do Messias, cujo dia do nascimento é também chamado de "Aurora da Salvação". É o único santo, além de Nossa Senhora, em que se festeja o nascimento, porque a Igreja vê nele a preanunciação do Natal de Cristo.

Ele era um filho muito desejado por seus pais, Isabel e Zacarias, ela estéril e ele mudo, ambos de estirpe sacerdotal e já com idade bem avançada. Isabel haveria de dar à luz um menino, o qual deveria receber o nome de João, que significa "Deus é propício". Assim foi avisado Zacarias pelo anjo Gabriel.

Conforme a indicação de Lucas, Isabel estava no sexto mês de gestação de João, que foi fixado pela Igreja três meses após a Anunciação de Maria e seis meses antes do Natal de Jesus. O sobrinho da Virgem Maria foi o último profeta e o primeiro apóstolo. "É mais que profeta, disse ainda Jesus. É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti". Ou seja, o primo João inicia sua missão alguns anos antes de Jesus iniciar a sua própria missão terrestre.

Lucas também fala a respeito da infância de João: o menino foi crescendo e fortificando-se em espírito e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel.

Com palavras firmes, pregava a conversão e a necessidade do batismo de penitência. Anunciava a vinda do messias prometido e esperado, enquanto de si mesmo deu este testemunho: "Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitarei o caminho do Senhor..." Aos que o confundiam com Jesus, afirmava com humildade: "Eu não sou o Cristo". e "Não sou digno de desatar a correia de sua sandália". Sua originalidade era o convite a receber a ablução com água no rio Jordão, prática chamada batismo. Por isso o seu apelido de Batista.

João Batista teve a grande missão de batizar o próprio Cristo. Ele apresentou oficialmente Cristo ao povo como Messias com estas palavras: "Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo... Ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo".

Jesus, falando de João Batista, tece-lhe o maior elogio registrado na Bíblia: "Jamais surgiu entre os nascidos de mulher alguém maior do que João Batista. Contudo o menor no Reino de Deus é maior do que ele".

Ele morreu degolado no governo do rei Herodes Antipas, por defender a moralidade e os bons costumes. O seu martírio é celebrado em 29 de agosto, com outra veneração litúrgica.

São João Batista é um dos santos mais populares em todo o mundo cristão. A sua festa é muito alegre e até folclórica. Com muita música e danças, o ponto central é a fogueira, lembrando aquela primeira feita por seus pais para comunicar o seu nascimento: anel de ligação entre a antiga e a nova aliança.

ELE VAI SE CHAMAR JOÃO - Lucas 1,57-66.80

Esta narrativa pode ter sua origem dentre os discípulos de João Batista, onde circulava após sua morte. Fica realçada a originalidade de João Batista: "Que vai ser deste menino?" Zacarias era sacerdote do templo de Jerusalém. João, filho único, deveria receber o nome do pai, bem como manter a sua linhagem sacerdotal hereditária. Contudo, conforme o anúncio do anjo, o nome que lhe dão é João. Um nome diferente que já prenuncia a ruptura com o sacerdócio e com o templo de Jerusalém. No Segundo Testamento, depois do nome de Pedro, o nome de João Batista é o mais citado, ultrapassando muito as demais ocorrências dos nomes dos próprios apóstolos.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

BENTO XVI CELEBRA CORPUS CHRIST

O Papa Bento XVI presidiu a Missa na Solenidade de Corpus Christi na noite desta quinta-feira, 23, na Basílica de São João de Latrão, às 19h (hora de Roma). Logo após o término da Missa, o Pontífice presidiu a Procissão Eucarística que, percorrendo a via Merulana, chegou à Basílica de Santa Maria Maior.

Em sua homilia, o Pontífice recordou que a transformação da qual o mundo tem mais necessidade é aquela que redime pelo interior, abre o interior às dimensões do Reino dos céus. "Não há nada de mágico no Cristianismo. Não existem atalhos, mas tudo passa através da lógica humilde e paciente do grão de trigo que se quebra para dar vida, a lógica da fé que move as montanhas com a força suave de Deus. Por isso Deus quis continuar a renovar a humanidade, a história e o cosmo através dessa cadeia de transformações, da qual a Eucaristia é o sacramento", explicou.

O Bispo de Roma seguiu na esteira das palavras pronunciadas na Missa in Caena Domini da última Quinta-feira Santa, quando sublinhou que na Eucaristia acontece a transformação dos dons desta terra – o pão e o vinho – destinada a transformar a vida humana e inaugurar assim a transformação do mundo.

"O Santíssimo Sacramento é levado em procissão pelas ruas da cidade e povoados para manifestar que Cristo ressuscitado caminha em meio a nós e nos guia rumo ao Reino dos céus. Aquilo que Jesus nos deu na intimidade do Cenáculo, hoje o manifestamos abertamente, porque o amor de Cristo não é reservado a alguns, mas é destinado a todos".

O próprio nome dado ao Sacramento do altar, "Eucaristia" – "ação de graças", expressa que a transformação da substância do pão e do vinho em Corpo e Sangue de Cristo é fruto do dom que Cristo fez de si mesmo. "Eis porque a Eucaristia é alimento de vida eterna, Pão da vida. [...] Tudo procede de Deus, da onipotência do seu Amor Uno e Trino, encarnado em Jesus. Nesse Amor está imerso o coração de Cristo. [...] De Deus, através de Jesus, até nós: uma única comunhão se transmite na Santa Eucaristia".

Abertura aos outros

Bento XVI recordou que a Eucaristia, enquanto une o homem a Cristo, abre-o também aos outros, torna os homens membros uns dos outros.

"Não somos mais divididos, mas uma coisa somente n'Ele. [...] Quem reconhece Jesus na Hóstia Santa reconhece-o no irmão que sofre, que tem fome e sede, que é forasteiro, nu, doente, encarcerado; e está atento a cada pessoa, compromete-se, de modo concreto, com todos aqueles que estão em necessidade. Do dom de amor de Cristo provém, portanto, a nossa especial responsabilidade de cristãos na construção de uma sociedade solidária, justa, fraterna", afirmou.

Tal missão é urgente de modo especial nesse tempo, em que a globalização torna os homens sempre mais dependentes uns dos outros.

"O Cristianismo pode e deve fazer sim que essa unidade não se construa sem Deus, isto é, sem o verdadeiro Amor, o que daria espaço à confusão, ao individualismo, à opressão de todos contra todos. [...] Sem ilusões, sem utopias ideológicas, nós caminhamos pelas estradas do mundo, levando dentro de nós o Corpo do Senhor, como a Virgem Maria no mistério da Visitação. Com a humildade de saber-nos simples grãos, preservamos a firme certeza de que o amor de Deus, encarnado em Cristo, é mais forte que o mal, a violência e a morte. Sabemos que Deus prepara para todos os homens céus novos e terra nova, em que reinam a paz e a justiça – e na fé entrevemos o mundo novo, que é a nossa verdadeira pátria".

Por fim, o Papa rezou:

"Obrigado, Senhor Jesus! Obrigado pela tua fidelidade, que sustenta a nossa esperança. Permanece conosco, porque já é noite. 'Bom Pastor, verdadeiro Pão, ó Jesus, piedade de nós; nutri-nos, defendei-nos, levai-nos aos bens eternos, na terra dos viventes!'. Amém".

SANTO DO DIA: São José Cafasso

José Cafasso nasceu em Castelnuovo d'Asti, em 1811, quatro anos antes do conterrâneo João Bosco, o Apóstolo dos Jovens e também santo da Igreja. Ambos trabalharam, na mesma época, em favor do povo e dos menos favorecidos, material e espiritualmente.

Mas enquanto João Bosco era eloqüente com os estudantes, um verdadeiro farol a iluminar os caminhos tormentosos da adolescência, Cafasso dedicava-se à contemplação e a ouvir seus fiéis em confissão, o que acabou levando-o aos cárceres e prisões.

Estava determinado a ouvir os criminosos que queriam se confessar e depois consolá-los mesmo fora da confissão. Era uma figura magra e encurvada devido a um defeito na coluna que o fazia manter-se nessa posição mesmo nas horas em que não estava no confessionário.

Padre Cafasso freqüentou o curso de teologia de Turim e ordenou-se aos vinte e dois anos. Difícil predizer que seria um grande predicador, mas com sua voz mansa e suave era muito requisitado pelos companheiros de sacerdócio, que procuravam os seus conselhos.

Formado, passou a dar aulas e acabou tendo João Bosco como aluno. Apoiou Bosco em todas as suas empreitadas, inclusive quando lotou a escola de jovens pobres de toda a região que não tinham dinheiro para a educação.

Quando Bosco retirou a criançada e a levou para sua própria casa, em Valdocco, foi a ajuda financeira de seu mestre José Cafasso que tornou isso possível. E ele fez mais: pouco antes de morrer, doou tudo o que possuía a João Bosco, para que ele continuasse sua obra no ensino e orientação dos jovens.

Morreu jovem, com apenas quarenta e nove anos, no dia 23 de junho de 1860. O título de "Padroeiro dos Encarcerados e dos Condenados à Pena Capital" esclarece bem como viveu o seu apostolado. Suas visitas aos cárceres eram o consolo dos presos e sua figura tornou-se a presença mais constante em todos os enforcamentos realizados em sua cidade, Turim. Mas sua ajuda não se limitava aos encarcerados, estendia-se às famílias, ao socorro às esposas e aos filhos para que não se desviassem do caminho de Cristo.

Padre José Cafasso era sempre o último companheiro de todos os que seriam executados no cadafalso, por isso ficou conhecido, entre o povo, como o "padre da forca". Em 1947, foi canonizado, e sua veneração litúrgica designada para o dia de seu trânsito.

EU SOU O PÃO VIVO QUE DESCEU DO CÉU - João 6,51-58

O tema do pão domina o capitulo 6 de João. Depois que Jesus afirmou: "O pão que eu darei é a minha carne, entregue pela vida do mundo", os judeus discutiam como podia ser isto. Em resposta, Jesus confirma, por quatro vezes, a sua carne e seu sangue como comida e bebida. Ao redor da mesa eucarística a comunidade de fé faz a experiência da comunhão com o ressuscitado. O "comer" e "beber" tem o sentido último de identificar-se com Jesus e segui-lo no cumprimento da vontade do Pai. É uma comunhão de amor que se traduz em gestos concretos em vista da libertação dos oprimidos e da restauração da vida em plenitude entre todos homens e mulheres, neste mundo. O próprio Jesus é o alimento e a fonte deste amor e desta vida, que é eterna.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

BENTO XVI TERÁ "PAPAMÓVEL" ECOLÓGICO

Bento XVI receberá da fábrica alemã de automóveis Mercedes- Benz um ‘papamóvel’ ecológico com motor híbrido.

O ‘papamóvel’ é o meio de locomoção utilizado pelo papa em viagens.
O automóvel terá bateria de lítio recarregável e não emitirá gases poluentes. Com propulsão alternativa mediante a combinação de um motor impulsionado por combustão interna, o veículo terá em seu posterior um habitáculo alto, com vidros anti-bala, no centro do qual será disposto o assento do papa.

O seminário alemão Wirtschaftswoche informa que Bento XVI teria encomendado o primeiro ‘papamóvel’ híbrido da história em respeito ao equilíbrio do meio ambiente.

O Vaticano tem se mostrado preocupado com as questões ambientais.

MINISTRO QUER APOSENTADOS RECEBAM METADE DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO EM AGOSTO


O Ministério da Previdência Social quer que aposentados e pensionistas recebam a metade do décimo terceiro salário em agosto. A proposta será encaminhada pelo ministro Garibaldi Alves Filho ao ministro da Fazenda, Guido Mantega. Garibaldi Alves Filho pedirá também que as antecipações sejam definitivas. Se a sugestão for aceita, no ano que vem a metade do décimo terceiro será paga em julho e a partir de 2013, em junho. A data do encontro dos ministros ainda não foi marcada.

De acordo com comunicado divulgado pelo Ministério da Previdência Social, a proposta foi negociada pelo grupo de trabalho criado no final de maio para analisar a pauta de reivindicações dos aposentados e pensionistas. A pasta anunciou também informou que ficou acertado esta semana com dirigentes de entidades representativas de aposentados e de centrais sindicais que Garibaldi Alves Filho negociará com Mantega o pagamento da diferença de 0,06% que não foi aplicada no reajuste dos aposentados em 2011.

O Ministério da Previdência informou ainda que nas negociações com a Fazenda deverá ser incluído o pagamento das revisões do teto previstas em emendas à Constituição de 1998 e 2003. A proposta é quitar a dívida de forma parcelada e escalonada. Segundo a Previdência, quase 140 mil aposentados têm direito a um montante total de quase R$ 1,5 bilhão.

CATEQUESE: O Papa Bento XVI começou na Catequese desta quarta-feira, 22, um novo trecho do percurso da Escola de Oração. "Ao invés de comentar particulares episódios de personagens em oração, entraremos no 'livro de oração' por excelência, o livro dos Salmos. Nas próximas catequeses, leremos e meditaremos alguns dos Salmos mais belos e mais queridos à tradição orante da Igreja", explicou.

O Papa Bento XVI começou na Catequese desta quarta-feira, 22, um novo trecho do percurso da Escola de Oração. "Ao invés de comentar particulares episódios de personagens em oração, entraremos no 'livro de oração' por excelência, o livro dos Salmos. Nas próximas catequeses, leremos e meditaremos alguns dos Salmos mais belos e mais queridos à tradição orante da Igreja", explicou.

O Pontífice incentivou os cristãos a mergulharem no conhecimento desse importante livro bíblico. "O cristão, rezando os Salmos, reza ao Pai em Cristo e com Cristo, assumindo esses cantos em uma perspectiva nova, que tem no mistério pascal a sua última chave interpretativa. O horizonte do orante abre-se, assim, a realidades inesperadas, cada Salmo adquire uma luz nova em Cristo e o Saltério pode brilhar em toda a sua infinita riqueza", explicou.

Nesse sentido, como são palavras inspiradas por Deus, quem reza os Salmos fala a Deus com as palavras mesmas que Deus deu aos homens, dirige-se a Ele com as palavras que Ele mesmo dá aos homens. "Assim, rezando os Salmos, aprende-se a rezar. São uma escola de oração. [...] Tomemos portanto em mãos esse livro santo, deixemo-nos ensinar por Deus a dirigirmo-nos a Ele, façamos do Saltério um guia que nos auxilie e nos acompanhe cotidianamente no caminho da oração. E peçamos também nós, como os discípulos de Jesus, 'Senhor, ensina-nos a rezar' (Lc 11,1), abrindo o coração para acolher a oração do Mestre, no qual todas as nossas orações chegam ao seu cumprimento. Assim, tornados filhos no Filho, poderemos falar com Deus chamando-O 'Pai Nosso'".

Bento XVI afirmou que toda a experiência humana, com as suas múltiplas faces, e toda a gama dos sentimentos que acompanham a existência do homem encontram expressão no Livro dos Salmos. "Toda a realidade do crente conflui naquelas orações, que o povo de Israel primeiro e a Igreja depois assumiram como mediação privilegiada da relação com o único Deus e resposta adequada ao seu revelar-se na história".

O Sucessor de Pedro comparou a importância de rezar com os Salmos com a criança que começa a falar e pouco a pouco se apropria do contexto e das palavras recebidas de seus pais e dos que estão no seu entorno, aprendendo um novo modo de pensar e de sentir, um mundo de conceitos, e assim crescem, relacionam-se com a realidade, com os homens e com Deus.

"Assim acontece com a oração dos Salmos. Esses nos são dados para que aprendamos a dirigir-nos a Deus, a nos comunicar com Ele, a falar com Ele sobre nós com as suas palavras, a encontrar uma linguagem para o encontro com Deus. E, através daquelas palavras, será possível também conhecer e acolher os critérios do seu agir, aproximar-se do mistério dos seus pensamentos e dos seus caminhos, a fim de crescer sempre mais na fé e no amor. Como as nossas palavras não são somente palavras, nas nos ensinam um modo real e conceitual, assim também essas orações ensinam-nos o coração de Deus, para que não somente possamos falar com Deus, mas possamos aprender quem é Deus e, aprendendo como falar com Ele, aprendamos o ser homem, a ser nós mesmos", explicou.

Louvor e súplica

O Bispo de Roma ensinou que, em meio à multiplicidade expressiva, podem ser identificados dois grandes âmbitos que sintetizam a oração do Saltério: a súplica, unida ao lamento, e o louvor, duas dimensões correlatas e quase inseparáveis.

"A súplica é animada pela certeza de que Deus responderá, e isso abre ao louvor e à ação de graças; e o louvor e o agradecimento brotam da experiência de uma salvação recebida, que supõe a necessidade de auxílio que a súplica expressa. [...] Desse modo, na oração dos Salmos, súplica e louvor entrelaçam-se e fundem-se em um único canto que celebra a graça eterna do Senhor que se inclina sobre a nossa fragilidade".

O Papa também recordou o título que a tradição hebraica deu ao Saltério, que se chama tehillîm, termo hebraico que quer dizer "louvores", daquela raiz verbal que se encontra na expressão "Halleluyah", isto é, literalmente: "louvado seja o Senhor".

"Esse livro de orações, portanto, também se tão multiforme e complexo, com os seus diversos gêneros literários e com a sua articulação entre louvor e súplica, é em última análise um livro de louvores, que ensina a dar graças, a celebrar a grandeza do dom de Deus, a reconhecer a beleza das suas obras e a glorificar o seu Nome santo".

A audiência

O encontro do Bispo de Roma com os 30 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro aconteceu às 10h30 (horário de Roma - 5h30 no horário de Brasília). A reflexão faz parte da "Escola de Oração", iniciada pelo Papa na Catequese de 4 de maio.

Na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa salientou:

"Saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, em particular os brasileiros de Curitiba e os jovens portugueses que se organizaram sob o lema "Eu acredito" para unir seus coetâneos à volta do Sucessor de Pedro. Continuai a fazer da oração um meio para crescerdes nesta união. Cada dia, pedi a Jesus como os seus primeiros discípulos: 'Senhor, ensinai-nos a rezar'! Que Deus vos abençoe!".

SANTO DO DIA - São Tomás More

Tomás More nasceu em Chelsea, Londres, na Inglaterra, no ano de 1478. Seus pais eram cristãos e educaram os filhos no seguimento de Cristo. Aos treze anos de idade, ele foi trabalhar como mensageiro do arcebispo de Canterbury, que, percebendo a sua brilhante inteligência, o enviou para a Universidade de Oxford. Seu pai, que era um juiz, mandava apenas o dinheiro indispensável para seus gastos.

Aos vinte e dois anos, já era doutor em direto e um brilhante professor. Como não tinha dinheiro, sua diversão era escrever e ler bons livros. Além de intelectual brilhante, tinha uma personalidade muito simpática, um excelente bom humor e uma devoção cristã arrebatadora. Chegou a pensar em ser um religioso, vivendo por quatro anos num mosteiro, mas desistiu. Tentou tornar-se um franciscano, mas sentiu que não era o seu caminho. Então, decidiu pela vocação do matrimônio. Casou-se, teve quatro filhos, foi um excelente esposo e pai, carinhoso e presente. Mas sua vocação ia além, estava na política e literatura.

Contudo Tomás nunca se afastou dos pobres e necessitados, os quais visitava para melhor atender suas reais necessidades. Sua casa sempre estava repleta de intelectuais e pessoas humildes, preferindo a estes mais que aos ricos, evitando a vida sofisticada e mundana da corte. Sua esposa e seus filhos o amavam e admiravam, pelo caráter e pelo bom humor, que era constante em qualquer situação. A sua contribuição para a literatura universal foi importante e relevante. Escreveu obras famosas, como: "O diálogo do conforto contra as tribulações", um dos mais tradicionais e respeitados livros da literatura britânica. Outros livros famosos são "Utopia" e "Oração para o bom humor".

Em 1529, Tomás More era o chanceler do Parlamento da Inglaterra e o rei, Henrique VIII.

No ano seguinte, o rei tentou desfazer seu legítimo matrimônio com a rainha Catarina de Aragão, para unir-se em novo enlace com a cortesã Ana Bolena. Houve uma longa controvérsia a respeito, envolvendo a Igreja, a Inglaterra e boa parte do mundo, que acabou numa grande tragédia. Henrique VIII casou com Ana, contrariando todas as leis da Igreja que se baseiam no Evangelho, que reconhece a indissolubilidade do matrimônio. Para isso usou o Parlamento inglês, que se curvou e publicou o Ato de Supremacia, que proclamava o rei e seus sucessores como chefes temporais da Igreja da Inglaterra.

A seguir, o rei mandou prender e matar seus opositores. Entre eles estavam o chanceler Tomás More e o bispo católico João Fisher, as figuras mais influentes da corte. Os dois foram decapitados: o primeiro foi João, em 22 de junho de 1535, e duas semanas depois foi a vez de Tomás, que não aceitou o pedido de sua família para renegar a religião católica, sua fé e, ainda, fugir da Inglaterra.

Ambos foram mártires na Inglaterra, os quais, com o testemunho cristão, combateram a favor da unidade da Igreja Católica Apostólica Romana, num tempo de violência e paixão. Suas lembranças continuam vivas em verso e prosa, nos teatros e nos cinemas. Seus exemplos são reverenciados pela Igreja, pois eles foram canonizados na mesma cerimônia pelo papa Pio XI, em 1935, que indicou o dia 22 de junho para a festa de ambos.

São Tomás More deixou registrada a sua irreverência àquela farsa real por meio da declaração pública que pronunciou antes de morrer: "Sedes minhas testemunhas de que eu morro na fé e pela fé da Igreja de Roma e morro fiel servidor de Deus e do rei, mas primeiro de Deus. Rogai a Deus a fim de que ilumine o rei e o aconselhe". O papa João Paulo II, no ano 2000, declarou são Tomás More Padroeiro dos Políticos.